Palavras acidentais, produzidas em gesto espontâneo para desaparecer em seguida no turbilhão do nada.
sábado, agosto 30, 2008
quinta-feira, agosto 28, 2008
Balada do desespero e da batalha.
Buracos na estrada, meu amor.
Guardemos as migalhas e os resquicios
do que temos
para um amanhã incerto.
A garra e o pavor se esgueiram
a peçonha da maldade
nos persegue,
Edificios no horizonte,
avaliações e prazos,
Numeros, papeis, trovões, morte
desespero.
As portas entreabertas e os
olhares,
terriveis arvores secas e locomotivas mortas
em meio ao caminho que não nos leva a parte alguma.
que não nos levam
a parte
alguma.
Corre minha pequena,
carrega minha arma
prepara nossa mala,
Essa noite fugiremos
antes que a onda se levante e engula nossos sonhos
se eles não tiverem sido estraçalhados
por nossas proprias mãos
covardes .
Guardemos as migalhas e os resquicios
do que temos
para um amanhã incerto.
A garra e o pavor se esgueiram
a peçonha da maldade
nos persegue,
Edificios no horizonte,
avaliações e prazos,
Numeros, papeis, trovões, morte
desespero.
As portas entreabertas e os
olhares,
terriveis arvores secas e locomotivas mortas
em meio ao caminho que não nos leva a parte alguma.
que não nos levam
a parte
alguma.
Corre minha pequena,
carrega minha arma
prepara nossa mala,
Essa noite fugiremos
antes que a onda se levante e engula nossos sonhos
se eles não tiverem sido estraçalhados
por nossas proprias mãos
covardes .
quarta-feira, agosto 20, 2008
Cortinas
Nós não sabemos onde chegar
e na verdade puco importa.
As cortinas cobrem os viadutos a as auto-estradas
e o experimento geral do mêdo não termina.
Estamos todos em acordo com relação a esse ponto:
Que permaneçam os dedos costurados
e que as palavras não digam coisa alguma
para que cheguemos satisfeitosa terra cinza do sucesso
do êxito
e da frustração final
Esse é o unico fundamento
dos pedidos de desculpa
e das privações
do amor abnegado e do grito indignado
sucesso êxitoe a frustração final.
PAra exaurirmos satisfeitos nosso sopro breve
felizes de que descemos abraçados
em trincheiras diferentes
de uma batalha universal.
e na verdade puco importa.
As cortinas cobrem os viadutos a as auto-estradas
e o experimento geral do mêdo não termina.
Estamos todos em acordo com relação a esse ponto:
Que permaneçam os dedos costurados
e que as palavras não digam coisa alguma
para que cheguemos satisfeitosa terra cinza do sucesso
do êxito
e da frustração final
Esse é o unico fundamento
dos pedidos de desculpa
e das privações
do amor abnegado e do grito indignado
sucesso êxitoe a frustração final.
PAra exaurirmos satisfeitos nosso sopro breve
felizes de que descemos abraçados
em trincheiras diferentes
de uma batalha universal.
domingo, agosto 10, 2008
Um longo caminho
Ninguém sabe como começa. Quando cada um de nós se dá conta já é tarde demais, só resta seguir em frente. Não é um passeio, nem uma escola. Trata-se de uma expectação constante, uma observação sem conclusões ou uma guerra infindavel. Não podemos nos esquivar. Cada um de nós está sozinho. Tentando obter êxito a qualquer custo, cada um dispõe a principio só de si mesmo e do que faz disso depende todo resto. Há tantas estratégias quanto pessoas no mundo e ninguém é inocente, isso nos irmana e nos afasta. Gostariamos de legitimar nossas pretensões de êxito, mas não existe nada de ilegitmo ou de legitimo. Tudo que há é a luta e a tentativa de dela evadir-se, que também é luta, e a consciência que nada mais é que o risco que essa luta acarreta.
quinta-feira, agosto 07, 2008
Finitude.
Como um náufrago me encontro diante dos teus olhos
E dos teus desejos.
Quase sem recursos, sem palavras luminosas e sem a fúria necessária
Para ser acreditado.
As nuvens não respondem, elas apenas carregam a água e os trovões
E o sol não nos ajuda, ele apenas traz a sede e a consciência de nossa caminhada
Por isso estou diante de teus olhos sem palavras e sem gestos
Sem querer subtrair uma vírgula ao texto inacabado
Nem erguer-me mais que o indispensável para conseguir sobreviver.
Meu bem, estou diante dos teus olhos.
Será que voçê pode suportar e sustentar-se
Sem reduzir nem macular
O copo de café e a sentença que define
O beijo de amor e a ferida que nos acompanha?
Ah querida, silencia enquanto o tempo escorre
Pelas nossas rugas e pelos nossos devaneios
Silenciosas confissões de nossa finitude.
E dos teus desejos.
Quase sem recursos, sem palavras luminosas e sem a fúria necessária
Para ser acreditado.
As nuvens não respondem, elas apenas carregam a água e os trovões
E o sol não nos ajuda, ele apenas traz a sede e a consciência de nossa caminhada
Por isso estou diante de teus olhos sem palavras e sem gestos
Sem querer subtrair uma vírgula ao texto inacabado
Nem erguer-me mais que o indispensável para conseguir sobreviver.
Meu bem, estou diante dos teus olhos.
Será que voçê pode suportar e sustentar-se
Sem reduzir nem macular
O copo de café e a sentença que define
O beijo de amor e a ferida que nos acompanha?
Ah querida, silencia enquanto o tempo escorre
Pelas nossas rugas e pelos nossos devaneios
Silenciosas confissões de nossa finitude.
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