Sem saber para que lado olhar
como um bebado a se amparar
nos poucos amigos que persistem
eu sigo.
O chão partido
o frutos que não vingam
A mão, o tato e o olhar já não encantam
e o ferrugem das coisas esquecidas recobre
o campo lindo de girassois que semeei.
O olhos mesquinhos querem ver-me de joelhos
ou olham simplesmente seus reflexos,
mas mantenho o brio.
Não sei quem veio pra ficar
nem quem só quer roubar o que restou do nada.
Não temos,todavia, outra escolha senão semear
estrelas de sangue nos céus da persistência
sem esperar entendimento das pessoas.
Um comentário:
Em seus textos percebo que vc ainda não caiu na armadilha da burocracia filosofica! Tudo que vc diz ou escreve é totalmente cabivel, sem exagero de termos academicos.
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