quando é que vai para de sangrar?
até quando esse cancro maldito com teu nome
vai supurar maldição em meu peito?
porque o demonio não arrebatou o passado
nas asas de algum pesadelo?
porque o punho das horas continua golpeando
minha esperança TÃO DOCE?
essa ferida de noites amargas
essa floresta estival carcomida pelo incendio
de tua partida.
me diz o que sobrou...
me fala do que restou para mim.
Palavras acidentais, produzidas em gesto espontâneo para desaparecer em seguida no turbilhão do nada.
sábado, março 31, 2007
sábado, março 17, 2007
para o fim.
iremos um dia olhar nossos passos
e contar o que houve sorrindo
com os cancros da estupidez cicatrizados
e a chaga da indiferença refeita.
plantaremos talvez novas flores
dormiremos em paz,
permitiremos o outro
iremos recontar nossa história
suprimindo os passos sobre os espinhos.
e as coisas pelo avesso, e o silencio sem porquê
e a falta de contato, e a força do alheio
que consumiu os meus afetos, que desfez nossos projetos
irei te admitir, iras talvez me tolerar
e seguirei na minha estrada
e continuarás a procurar.
e contar o que houve sorrindo
com os cancros da estupidez cicatrizados
e a chaga da indiferença refeita.
plantaremos talvez novas flores
dormiremos em paz,
permitiremos o outro
iremos recontar nossa história
suprimindo os passos sobre os espinhos.
e as coisas pelo avesso, e o silencio sem porquê
e a falta de contato, e a força do alheio
que consumiu os meus afetos, que desfez nossos projetos
irei te admitir, iras talvez me tolerar
e seguirei na minha estrada
e continuarás a procurar.
Assinar:
Postagens (Atom)