iremos um dia olhar nossos passos
e contar o que houve sorrindo
com os cancros da estupidez cicatrizados
e a chaga da indiferença refeita.
plantaremos talvez novas flores
dormiremos em paz,
permitiremos o outro
iremos recontar nossa história
suprimindo os passos sobre os espinhos.
e as coisas pelo avesso, e o silencio sem porquê
e a falta de contato, e a força do alheio
que consumiu os meus afetos, que desfez nossos projetos
irei te admitir, iras talvez me tolerar
e seguirei na minha estrada
e continuarás a procurar.
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