Quando ela escorre para outros abraços
é quando desesperado
me deparo comigo.
Me deparo com as coisas desarrumadas
com maus presságios e sombras nas mãos.
Entrar novamente nos cobertores sem ela
abandonar-me aos impulsos destrutivos
da poesia arrogante
que não cessa de me charfudar no remorso.
Quando a luz do olhar que ela me dá se esvai
e entra na noite
eu me esgueiro para o leito herdado
onde cultivo cuidadoso o meu fim.
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E por impulso como se pudesse rever as principais cenas,
Voltou-se para olhar atrás de si.
E sem querer saber como seria daqui pra frente,
seguiu calado.
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