Quem precisa de uma canção rasgada?
Quem suporta o próprio ser partido?
Um vaso de planta emborcado e sem razões
Com a pétala brotando para dentro dos asfaltos?
Quem é que observa reticências, que pleiteia excessos
Que após matar platéias
Comete um suicídio santo?
Quem tem o condão da luta
A ternura insensata de delitos
Um insensato grito, a fome e a loucura
Para seguir como eu sigo assim?
Portador de postulados extraídos da consideração
Do fim?
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