Em que caminhos tortos esqueceste de sonhar?
passaros enganados cantavam em torno de tua cabeça
e muitas maquinas famintas atravessavam como setas
o silencio de teu peito.
jardins devastados pelo sopro de fogo do pavor...
Porém as aguas do amanhã beijavam teu pés
e os gritos da louca serpente te faziam correr,
que trajeto as cegas tateando entre coisas disformes
na floresta de tua confusão entre os homens!
onde estavas?o que querias?
para qual alvo a corda tesa do anseio apontava?
quem eras,pelos deuses,esqueceste?
hoje ainda és a mesma e afogada entre as aguas
do alheio pensamento,nem sofres por ti mesma.
Catando pedaços de afeto na superficie da desgraça
nem és capaz de amar.
e teu sonho,o anelo infinito por ti mesma
espera,
aguarda,
e confia,
em ti.
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