Palavras acidentais, produzidas em gesto espontâneo para desaparecer em seguida no turbilhão do nada.
sexta-feira, agosto 25, 2006
Hoje meu coração não tem espaço
para o bom senso.
livros na estante,copo cheio,paredes sinistras me olhando
com desdém.
A maquina do tempo cavalgando a carcaça dos minutos;
cada vez mais rapido,cada vez mais rapido....
quando a vida era mais
sonhava com horizontes e garotas
viagens e sucessos.
E um dia voçê esteve em meus braços
linda como o céu ,doce como minha infancia ....
e agora ouço uma coruja no telhado
velha,prudente e sem vida
me dizendo para te esqueçer e retornar
ao universo de todas as pessoas que não sofrem
ao espaço comum dos que só tem metas.