não vou te esperar morrer
para libertar a palavra
que carrego comigo como um fardo
mãe...porquê?
porquê a mão do destino te acertou?
porquê não fomos mais sensatos?
tantos cristais imaculados
imersos na fedentina
destes dias insensatos.
porquê a força das ondas
vindo das profundezas de netuno
quebrou na barra de nossos sonhos tolos?
sem alarde,
sem palavras...
e boatos para encher as lacunas do sol
oh,mãe..porquê?
onde estava aquela que não foste
quando eu que devia ter sido
só fui ...ordinario
onde estava teu sim?
onde?
agora é tarde e tudo é inocente
eu,voçê e o muro!
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