Eu esperava pelo vento fresco das manhãs
antes do meio dia do trabalho interminavel
e não considerei todas as advertncias do bom senso.
Sedento que estava da alegria imensa de teu corpo
do beijo alegre de tua alma incandescente
da tristeza sutil de teu silencio enamorado...
fiquei sozinho.
atravessando o rio lethes em direção a outro eu
que eu não queria ser, pois não sabia o que seria.
E era a cura.
era a tempestade redentora para arrancar as raizes
do ressentimento
para espalhar sementes de outros pensamentos mais suaves
e felizes
talvez sem ti, minha delicada flor do vale mais profundo
sem minhas pernas entre as tuas no gozo desesperado
do ultimo nirvana...
sem a violencia de tua voz descontrolada
entoando a canção da liberdade,
com os meus papeis e os meus passos na alvorada
para lugar algum sem ti.
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