Amor dos espaços vazios e dos silencios
diurnos, corpo quente.
força das coisas singelas como a frangância
das horas plenas no bosque.
taça de afeto quente servida no vinho
dos beijos do tempo
te amo, e é pouco dizer isso assim.
Amo o olhar do teu olhar que vem do nada
em minha direção,
e o espirito das coisas sem centro nem queda
que gravitam no labio
de sua sinceridade profunda,
apesar de tão triste, ou justamente por isso.
compreendes a finalidade da dúvida?
tens a medida exata do mêdo?
amas o desconhecido que se esgueira nas convulsões
de desdém que padeces?
com a forma esguia de teu corpo construo a ponte
de vidro e de sonho
para atravessar os abismos
meu bem.
que bom que ficaste e essas não são as minhas ultimas palavras
sobre teu misterio
negra mulher dos meus gozos e filosofias
em vão.
amo-te imcompleto e sem certezas
para te ofertar o meu ser e não as minhas promessas.
ne guerra de cada dia e no repouso noturno
após nossos nirvanas a dois.
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