Eu conheço uma garota da seda
com asas de bruma arrastada nos ventos
um fardo de dor e uma canção
composta em noites de lamento e cansaço.
Ela possui um olhar orvalhado
uma chaga divina e um passado confuso
de fendas a farpas fincadas na fé.
Ela se levanta e apanha uma flor
seu dedo envolve o caule do espinho
deixando a magia tombar na poeira
de um drama sem centro onde a plateia evadiu.