Noites e noites para beber
E pouco tempo para aprender a jogar
Para saber que um homem precisa
Poupar os punhos, esquivar.
Noites e noites para beber
E pouco tempo para aprender a amar
Para devorar o desespero e a angustia
E conservar o brilho no olhar.
Noites e noites para beber
nenhuma placa para indicar
O caminho para os defuntos da praça
O ópio para os viciados do altar.
Noites e noites para beber
E quase nada para cobrir o luar
Para anestesiar a mordida dos fracos
O ressentimento dos que não sabem lutar.
Noites e noites para beber,
E apenas uma chama a queimar
A vontade faminta de vida
O desejo insano de estar.
E pouco tempo para aprender a jogar
Para saber que um homem precisa
Poupar os punhos, esquivar.
Noites e noites para beber
E pouco tempo para aprender a amar
Para devorar o desespero e a angustia
E conservar o brilho no olhar.
Noites e noites para beber
nenhuma placa para indicar
O caminho para os defuntos da praça
O ópio para os viciados do altar.
Noites e noites para beber
E quase nada para cobrir o luar
Para anestesiar a mordida dos fracos
O ressentimento dos que não sabem lutar.
Noites e noites para beber,
E apenas uma chama a queimar
A vontade faminta de vida
O desejo insano de estar.
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