Somente sem olhar para os lados
Sobrevive o meu manto de fogo.
Sobrevive minha substância confusa
De heresia e luto.
Sigo e mantenho intocável o prumo,
Impassível delírio de cálculos
Que deságuam silenciosos no rio
Sem nome e remoto da dor.
A dor
e a vida se enroscam vestidas de nomes
Água, plexo, corantes, serpentes, plataforma
Dedos, palácio, acaso, Nirvana
E algumas vezes
Paixão.
Alameda oficial dos instantes
Plenilúnio ostensivo nos céus
Que sangra a sós em meu mundo
Locupleto, deserdado e breve.
Um comentário:
Visite:
http://erreserrantes.blogspot.com/
Postar um comentário