Algumas vezes você tem um amor
E outras vezes é o mar quem governa
Você tem trabalho, medo da morte, cinismo
E ainda colocam em seus ombros
A obrigação de ser reto.
Você tem uma mal que não cura,
Não sabe seguir de mãos dadas
Sustenta uma guerra perdida
E coloca nos socos o desespero
Da vida.
Você vê a face negada, a traço calcado
E as pessoas utilizando lindas palavras
Para espremer seu pescoço.
Você as vezes para, limpa o suor
Entorna alguns copos
E dorme,
Mas o pretendido repouso não chega.
Um comentário:
muitas vezes temos só o mar, como navegantes sacudimos conforme a maré até ficarmos verdes de enjôo e vomitamos no mar, fracos, tontos, mas aliviados.
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