sexta-feira, julho 23, 2010

Soneto (mal feito) para o amigo

Depois de tanta trincheira, tanto corte,


porrada na carcaça carcumida


Olho para o perfil sereno e forte


de quem, como eu, não teme a vida.


Sinalizo o verme camuflado, esperando


Sem brio, vertendo seu veneno antigo


com o rebanho dos invejosos rastejando.

Comungamos do combate contra esse inimigo

Com ilhas imensas de solidão a cada caçhaçada

Para dividirmos as conquistas e o cinismo

Como se a vida mais não fosse que uma luta armada

Sigo contigo, embora isolado, bem sabemos

Que o auge da amizade é esse isomorfismo

Da consciência de que somos homens e morremos

Um comentário:

Rafael Medeiros disse...

Versículo 2 (Rafael Medeiros)

Garota,
esqueça dessa história
de querer moldar o mundo todo
como massinha de modelar.

Não vês que o mais cruel dos patrões
é o que tenta te impor essa farda
e esse fardo de só pensares na tua felicidade
quando todos os seres sencientes forem felizes?

ABRAÇO!