Depois de tanta trincheira, tanto corte,
porrada na carcaça carcumida
Olho para o perfil sereno e forte
de quem, como eu, não teme a vida.
Sinalizo o verme camuflado, esperando
Sem brio, vertendo seu veneno antigo
com o rebanho dos invejosos rastejando.
Comungamos do combate contra esse inimigo
Com ilhas imensas de solidão a cada caçhaçada
Para dividirmos as conquistas e o cinismo
Como se a vida mais não fosse que uma luta armada
Sigo contigo, embora isolado, bem sabemos
Que o auge da amizade é esse isomorfismo
Da consciência de que somos homens e morremos
Um comentário:
Versículo 2 (Rafael Medeiros)
Garota,
esqueça dessa história
de querer moldar o mundo todo
como massinha de modelar.
Não vês que o mais cruel dos patrões
é o que tenta te impor essa farda
e esse fardo de só pensares na tua felicidade
quando todos os seres sencientes forem felizes?
ABRAÇO!
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