quinta-feira, julho 16, 2009

Medida

Não possuir medida,
arrastar as correntes do passado
acalentando paixões ensandecidas
Alma de palhaço e combatente desertado
com a flor brotando da cabeça
para um por do sol sem pranto.

Minhas mãos são dois pêndulos inquietos
perdidos entre metas e projetos
cultivando as lições do leito
e a decepção desatenta da partida
um oceano de questões mal resolvidas
suficientes para entorpecer mil vidas.

Um comentário:

Rafael de Medeiros disse...

O pior é que insistimos em acalentar projetos. Bom, pelo menos estamos livres do desejo de moldar o mundo como a uma massinha de modelar!!!