nem a morte pode deixar de existir.
As igrejas embora toscas, irão receber seus donativos
e as mulheres continuarão exigindo
a canonização do afeto.
Tudo continuará...
o vinho do meu dia arrebentando
os odres velhos de meus contemporâneos,
a revolta opaca do batalhão de ressentidos,
os gemidos,
dos invisíveis que não participam
de nossa aprovação.
Não, o futebol não vai ser proibido,
e a morte não vai ser abolida
dois pontos extremos entre os quais
vocês oscilam
caravana dos defuntos sem o mal-me-quer
do agora.
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