sábado, abril 11, 2009

A dor e a percepção da dor.
As portas precisam estar livres dos batentes e
a gravidade cuotidiana das coisas pressiona para fora um milhão de inquietos anseios.
Eu questiono meu sonhar
e as imagens que borbulham da cabeça
após um dia de trabalho & sangue.
O medo acossa o batalhão das taras
e a sede do prazer não é um impulso claro
e nem sem contrações nervosas que esgotam nossa singularidade.
Mas eu, que me escrutino na perspectiva do atrito indispensável para prosseguir desperto daquelas confusas alucinações e me pergunto...
Onde nos furtaremos ao golpe sangrento da ânsia
e do anêlo evidente de ser?

Um comentário:

Snow disse...

Ser é sentir.
Eu, que também sinto tanto, sinto saudades em forma de devaneios...
Compulsões de escape e de rodeios..
Eu sinto cheiro de chuva.
Eu apenas sinto, mas não saceio.

:)