segunda-feira, agosto 10, 2009

Divagando.

Não sei onde as sensações me conduzem, também não sei responder a pergunta do Tiago sobre a diferença entre o conto e o verso livre. Creio que existem pessoas convictas para as quais falar algo com segurança, traçar a linha e saber para onde se vai é fundamental. Eu já falei com convicção. Já afirmei certezas sobre o Tao-Te-King, Os vedas, kardec e Nietszche. Minhas convicções hoje tem uma vida curta e instável como o nivel da marés. Acredito que naturalizei-me terrestre mas ainda visito a minha patria materna das frases convictas. Mesmo minha filha disse-me outro dia achar a vida parecida com um sonho. Esses brilhos da infância que as reinvidicações do corpo se ocuparão de substituir pela diversidade das pulsões sensiveis. Surgimos na vida como no meio de um oceano imenso no qual navegam diversas embarcações. As pessoas se ocupam de procurar aquelas que julgam melhor equipadas para sobreviver as ondas que vêem, as que suspeitam, e as que viveram. Algumas outras mais sensiveis à variedade das barcaças e ao ritmo inconstante do oceano recusam-se a vincular-se definitivamente a qualquer tripulação. Estes são os "nômades" do pensamento, os naturalizados do oceano. Apesar das turbulências das marés estes piratas aprenderam a encontrar beleza por trás da destruição geral das ondas. Recusam-se a promessa daquilo que não compreendem. "Reino dos céus" que nome vago "Evolução" que má compreensão do tempo, "Fidelidade" Que peversão do sentido livre da palavra amor.
Também não concordo com o Guerra em dividir as apreciações em ambitos duais, e estabelecer fronteiras rigidas em relação às possibilidades de nossas relações. Ele entenderá. Quero estar imcompleto em tudo, em quase tudo ou melhor: Quero sorver com doçura cada gota de experiência de minha finitude.

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