domingo, agosto 09, 2009

Sincronicidade

Da estrutura casual dos fazeres
brotou uma clareira de luz
Um espaço arbitrário de paz
entrelaçado a coincidências eternas.
Percebeste meu gesto de queda?
Amparaste meu desejo inflamado?
Ou as nuvens do esquecido conduziram
caminhos e nos levaram
um ao outro?
do De onde vieste?
De que substância és feita?
porque teu semblante me perturba os sonhos
e me torna incapaz de esquecer?
Me arrasta como uma torrente,
como uma onda de sensações
Que saem da boca cândida da poesia
para o coração incontrolável do amor.

Um comentário:

Figueredo Dias disse...

O acaso
une, modifica, separa.
Assim a paz de outro ser acende a chama há tempos esquecida.