Pedro Felipe terminou seu banho tranquilamente assobiando uma música do Djavan e saiu enrolado na toalha em direção ao quarto. Abriu a porta do imenso armário que ficava embutido na parede e se pôs a escolher entre as diversas roupas que ali estavam a mais adequada para a ocasião. Tirou uma camisa multicor, estilo amante latino, e uma calça jeans preta muito justa, o que o deixava com uma máscula aparência.
Vestiu-se lentamente deliciando-se com o pensamento de ter os seios da Bety em suas mãos. Pedro Felipe sabia do que as mulheres gostavam e sabia tirar proveito de sua posição. Depois de vestido Pedro foi até o barzinho luxuosamente adornado com estatuetas com motivos Hindus e retirou a garrafa de whiske 25 anos. Ele encheu um copo e bebeu admirando-se no reflexo da vidraça de seu luxuoso apartamento. Considerou-se um grande homem. Jovem, solteiro e bem sucedido empresário que soube administrar o patrimônio da família sem se casar muito cedo.
Terminou sua dose e pegou o elevador pessoal. Cada andar de seu prédio era um apartamento, o de Pedro Felipe era a cobertura. Chegou ao estacionamento por volta das 21:30 e sua Ferrari vermelha o esperava. O assobio longo do alarme sendo desligado soou na noite e Pedro Felipi entrou, o pequeno crucifixo preso no painel balançou quando ele deu a partida e ligou o som; Jorge Vercilo começou a cantar enquanto ele saía do prédio e pegava a rua principal. Pensou nas ações da empresa de cosméticos que estavam em baixa e precisariam ser vendidas. Também havia a planilha de custos da empresa de sapatos, seria preciso demitir 30% dos funcionários para fechar o mês sem prejuízo, tudo bem as demissões seriam feitas. Negócios são negócios. Ele continuaria crescendo 3 pontos acima das outras empresas no próximo ano.
A chuva caia nas ruas do centro e o sinal fechou. Pedro parou e ficou com pensando em investimentos para o próximo ano. Foi quando o vidro do carro foi estilhaçado com um estrondo de um cano fuzil invadindo seu carro junto com os cacos e a água da chuva- Mão na cabeça filho da puta- Berrou o encapuzado que empunhava a arma enquanto outro portanto um revolver arrebentava o vidro do outro lado do carro- Quietinho, quietinho aí porra, ou te corto no aço – Pedro ficou em choque e levou alguns segundos para recobrar o controle –leva tudo, pode levar o carro –ele falou gaguejando mas entes de terminar recebeu uma coronhada seca de fuzil na boca que lhe arrebentou metade dos dentes e estraçalhou o nariz –Fica calado seu merda- O homem do fuzil gritou, José Carlos era seu nome, arrastando em seguida Pedro Felipe desmaiado pela gola da camisa , enquanto o outro que portava o revolver, chamava-se Dimas, tirava do bolso uma fita adesiva e amarava os pés e mãos do rico empresário. Atado com um porco Pedro Felipe foi lançado ao porta-malas do carro. Dimas e José Carlos entraram rapidamente no veiculo e cortaram as ruas da cidade em alta velocidade subiram uma rua que margeava o oceano e chegaram a favela. Na entrada de uma rua onde os barracos humildes, muitos furados a bala se misturavam com bares onde homens jogavam sinuca e bebiam aguardente alguns traficantes armados de metralhadoras faziam guarda. Um dos guardas armados se aproximaram do veiculo e depois de falar alguns segundos com José Carlos, se afastou e a Ferrari seguiu até uma grande garagem onde um homem com vários colares de prata e cavanhaque bem feito esperava na porta. José carlos e Dimas desceram do carro e o chão de barro enlameou os seus pés - trouxemos a encomenda como combinado chefia, e um acréscimo que pode render alguma grana- fez sinal para o Dimas que abriu o porta malas e tirou o Pedro Felipe que murmurava suplicas incompreensíveis em função da mordaça- Tudo bem, o carro paga a divida –Falou o homem de cavanhaque- mas seqüestro não me interessa por enquanto, não é rentável e oferece um risco que não posso correr, a vendagem tem sido boa e não quero pelotões anti-sequestros na favela. Termina o trabalho que começou e estamos quites.- José carlos colocou o fuzil na cabeça do Pedro felipe que pensou em Deus como não fazia há muito tempo, contudo as ultimas palavras que ouviu foram- Bom... Negócios são negócios.- em seguida José Carlos espremeu o gatilho.
Vestiu-se lentamente deliciando-se com o pensamento de ter os seios da Bety em suas mãos. Pedro Felipe sabia do que as mulheres gostavam e sabia tirar proveito de sua posição. Depois de vestido Pedro foi até o barzinho luxuosamente adornado com estatuetas com motivos Hindus e retirou a garrafa de whiske 25 anos. Ele encheu um copo e bebeu admirando-se no reflexo da vidraça de seu luxuoso apartamento. Considerou-se um grande homem. Jovem, solteiro e bem sucedido empresário que soube administrar o patrimônio da família sem se casar muito cedo.
Terminou sua dose e pegou o elevador pessoal. Cada andar de seu prédio era um apartamento, o de Pedro Felipe era a cobertura. Chegou ao estacionamento por volta das 21:30 e sua Ferrari vermelha o esperava. O assobio longo do alarme sendo desligado soou na noite e Pedro Felipi entrou, o pequeno crucifixo preso no painel balançou quando ele deu a partida e ligou o som; Jorge Vercilo começou a cantar enquanto ele saía do prédio e pegava a rua principal. Pensou nas ações da empresa de cosméticos que estavam em baixa e precisariam ser vendidas. Também havia a planilha de custos da empresa de sapatos, seria preciso demitir 30% dos funcionários para fechar o mês sem prejuízo, tudo bem as demissões seriam feitas. Negócios são negócios. Ele continuaria crescendo 3 pontos acima das outras empresas no próximo ano.
A chuva caia nas ruas do centro e o sinal fechou. Pedro parou e ficou com pensando em investimentos para o próximo ano. Foi quando o vidro do carro foi estilhaçado com um estrondo de um cano fuzil invadindo seu carro junto com os cacos e a água da chuva- Mão na cabeça filho da puta- Berrou o encapuzado que empunhava a arma enquanto outro portanto um revolver arrebentava o vidro do outro lado do carro- Quietinho, quietinho aí porra, ou te corto no aço – Pedro ficou em choque e levou alguns segundos para recobrar o controle –leva tudo, pode levar o carro –ele falou gaguejando mas entes de terminar recebeu uma coronhada seca de fuzil na boca que lhe arrebentou metade dos dentes e estraçalhou o nariz –Fica calado seu merda- O homem do fuzil gritou, José Carlos era seu nome, arrastando em seguida Pedro Felipe desmaiado pela gola da camisa , enquanto o outro que portava o revolver, chamava-se Dimas, tirava do bolso uma fita adesiva e amarava os pés e mãos do rico empresário. Atado com um porco Pedro Felipe foi lançado ao porta-malas do carro. Dimas e José Carlos entraram rapidamente no veiculo e cortaram as ruas da cidade em alta velocidade subiram uma rua que margeava o oceano e chegaram a favela. Na entrada de uma rua onde os barracos humildes, muitos furados a bala se misturavam com bares onde homens jogavam sinuca e bebiam aguardente alguns traficantes armados de metralhadoras faziam guarda. Um dos guardas armados se aproximaram do veiculo e depois de falar alguns segundos com José Carlos, se afastou e a Ferrari seguiu até uma grande garagem onde um homem com vários colares de prata e cavanhaque bem feito esperava na porta. José carlos e Dimas desceram do carro e o chão de barro enlameou os seus pés - trouxemos a encomenda como combinado chefia, e um acréscimo que pode render alguma grana- fez sinal para o Dimas que abriu o porta malas e tirou o Pedro Felipe que murmurava suplicas incompreensíveis em função da mordaça- Tudo bem, o carro paga a divida –Falou o homem de cavanhaque- mas seqüestro não me interessa por enquanto, não é rentável e oferece um risco que não posso correr, a vendagem tem sido boa e não quero pelotões anti-sequestros na favela. Termina o trabalho que começou e estamos quites.- José carlos colocou o fuzil na cabeça do Pedro felipe que pensou em Deus como não fazia há muito tempo, contudo as ultimas palavras que ouviu foram- Bom... Negócios são negócios.- em seguida José Carlos espremeu o gatilho.
Um comentário:
Talves queira dizer que do mesmo jeito que o Ricasso não tinha consciencia das consequencias dos seus atos quando pensava em demitir 30 funcionarios. os marginais também não tinha a menor consciencia do seu ato de estourar a cabeça de um ricasso.
ou sendo mais realista da mesma forma que o ricasso não tava nem aí para o que ia acontecer com os seus funcionarios depois de demitidos ( suicidar-se, se transformar em marginais etc..)os bandidos também estavam dando a mínima para vida de um ricasso que nem conhecia.
ou o significado mais provável não quiz dar sentido a nenhuma palavra, frase, paragrafo e sim escrever o que lhe veio na cabeça e de certa forma faz parte do seu cotidiano.
porém esse conto conseguiu prender minha atenção.
gostei sem nenhuma esplicação física ou metafísica simplesmente gostei por gostar.
Postar um comentário