Quero-te devastadamamente
com um sopro inflamado
e um mel de estrelas.
Quero-te com a ingenuidade da hortelã
pisada pelas geadas
e pelo temor do amanhã.
Quero-te errado
vagabundo,
cético
e totalmente dobrado
pela tua disciplina,
pela tua dobra de corpo,
pelo teu reino de dor.Quero-te incerto,
sem um amanhã
para a louca tempestade que arrasta os meus cansaços
em direção aos teus desejos.
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