Seculos de cristianismo sedimentaram entre os individuos uma forma bem caracteristica de lidar com o mundo. A canonização dos própositos humanos em valores "transcendentais" é um dos traços dessa herança cristã. Apesar de constituir uma aréa bem especifica da filosofia, a critica dessa herança pretende ultrapassar a divisão classica entre filosofia e senso comum por questionar todas as hierarquias valorativas baseadas no que seria o valor intríseco da verdade. Para autores como o jovem Hegeliano Max Stirner o único critério para julgar o valor de uma ideia seria o interesse de quem a defende, pois as ideias assim como as demais ações humanas são modos de obter o gozo em relação ao mundo, para através desse obtermos a nossa ataraxia, nossa auto-fruição. A verdade, segundo essa descrição, seria apenas um fantasma, que veneramos quando esqueçemos que a origem das ideias é o nosso interesse. Em breve irei publicar outros pequenos artigos sobre o Stirner. Segue abaixo o link para baixar alguns livros dele.
http://www.4shared.com/network/search.jsp?searchName=stirner&searchExtention=&searchmode=2
4 comentários:
"Esse link eu vou baixar."
Eu de minha parte não perco tempo discutindo crenças religiosas. Acho até estranho guando alguem discute essas questões acreditando que alguem irá escuta-lo. Este é um planeta de adoradores de deuses. Acho até que essa necescidade no ser humano com o passar do tempo acabou sendo acimilada pelo cerebro como necescidade vital para a sobrevivencia ao ponto de tornar-se organica. Não acredita nisso? Dá uma passadinha na india.
Bom, prá resumir, o fato é que o cristianismo cresceu a ferro e fogo,mas se não tivesse acimilado tantos retuais pagães e feito as concessões religiosas que fez,não teria o mesmo exito; ou seja, o exercicio da religião na esfera da cupula é totalmente politico.
Um abraço e desde já, feliz ano novo!
Stirner, como muitos outros ao longo de minha vida, puxou o tapete, e me deixou solto no ar.
Leal, sabes quando começaram com essa história de vincular o Stirner ao anarquismo?
Bom, na verdade começou com a a própria citação de Engels no texto "Fuerbach e o fim da filosofia classica alemã" no qual ele denomina a Sitrer o "Profeta do anarquismo". Mas é claro que a assimilação de Stirner ao anarquismo não deve-se exclusivamente a isso. O retorno de Stirner a cena filosofica deve-se ao poeta anarquista John Henry Mackay, que escreve a sua biografia e traduziu o "único para o Inglês". Tenho alguns artiginhos sobre Stirner no blog :hiltonleal.blogspot.com.
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