Ela agora encontra-se em algum ponto
Entre o verbo caído e a sentença sem chão
Entre o contexto inscrito nos medos
Entre o oceano a o infinito do céu.
Eu penso nela que nem face possui,
Não tem ancas ou mechas mais inebria
O que penso,
como um tormento de sentimentos sedosos
com dedos de lindo futuro.
Ela agora tem meus sonhos sem forma
Sem memória ou zelo,
Telas cobertas de olvido
onde se desdobra pra mim.
Transita, equaciona e se divide
Em rostos, palavras, temores,
Questões inacabadas
e uma dor de ser eu.
Uma folha de prata refletida
Na língua fina do rio
Onde deslizas
Em outra direção.
Um comentário:
Você me faz ver as cenas que compõem suas palavras.
muito lindo, chega faz cocegas em meu rosto.
você pinta quadros belíssimos com palavras simples.
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