Subi no ônibus lá pelas 21:00 do dia 31 de dezembro de 2010. Os fogos de artifício estouravam no céu de Salvador e o Paripe-Barra estava lotado. Algumas garotas conversavam sobre a festa, sempre bem baixinho, e sobre as expectativas do ano novo. Um grupo de rapazes agitados cantarolavam candidamente refrões suaves,e conversavam de modo educado uns com os outros. Todos estavam sentados e o motorista dirigia com cautela e muito satisfeito. Mas infelizmente acordei: um sujeito de dois metros esfregava sua virilha no meu ombro e alguém ouvia um pagode no ultimo volume no seu celular, um grupo de piriguetes gritava palavrões enquanto relatava detalhes de suas experiências sexuais. O ônibus sacolejava como um epiléptico conduzido por um motorista que parecia uma besta-fera. Tudo muito novo mesmo.
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