quinta-feira, setembro 10, 2009

A suspeita Parte I

Luciana debatia-se com a tarefas do seu lar. Tinha acordado cedo, levado os flhos para a escola, a preparado o almoço. Todavia, todo seu esforço para manter a casa em ordem até a chegada do seu marido tinha sido em vão; mais uma vez ele iria almoçar na rua. Seu coração premeditava alguma traição do Arnaldo, embora durante todos os anos de convivência ele sempre tenha se mostrado atencioso, afável e companheiro. "Afavel até demais". Ela pensou. Não seria isso também um sinal de traição? Essa dúvida lhe corroia as entranhas há meses. Como saber? Já revirara seus bolsos, carteira e até havia conseguido a senha do email de Arnaldo, mas nada de conclusivo. Apenas combustível para novas suspeitas. Perdia-se assim nessa diagações quando alguém lhe bateu a porta. Lavava os produtos do almoço e imaginou tratar-se de mais um vendedor que vinha lhe oferecer algum produto inutil para os seus propósitos. Qual foi sua supresa ao deparar-se com um sujeito muito elegante, vestido em um terno preto, de óculos escuros e com o cabelo penteado para trás.

-Boa tarde- Ele disse.
-Boa tarde- Ela respondeu desconfiada.
-Sou um prepresentante, e vim fazer-lhe uma irrecúsável proposta.
-Olha moço não estou interessada em comprar nada.
-Nem eu em vender senhora. Trata-se de algo muito mais sério e interessante- Falou isso como um tom jocoso, com um sorriso dissimulado que deixou a dona de casa apreensiva.
- Se o senhor é da policia....
-Nada disso - O homem de terno a imterrompeu continuou- Venho lhe fazer uma proposta. Trago comigo dois envelopes. Em um deles a senhora terá a resposta para todas as perguntas que for capaz de formular antes de abri-lo. No outro a senhora irá descobrir como ser feliz e ter uma vida tranquila. Todavia, devo lhe lembrar: ao abrir o envelope das respostas e outro automaticamente terá seu conteúdo convertido em uma página em branco.
-Olha se isso é algum tipo de brincadeira....
-Não é brincadeira alguma, nem lhe custará nada. Aqui estão os envelopes.

Estendeu os dois envelopes pardos na direção de Luciana que ainda atônita os segurou com incerteza. Em seguida o homem deu-lhe as costas e saiu. Luciana continuou parada olhando-o sumir-se na esquina. Ao se recobrar do susto o sistema corretivo de seu entendimento rapidamente a convenceu de que se tratava de uma brincadeira. Certamente uma piada de algum amigo ou parente. Isso não evitou que ela sentisse uma súbita compulsão para abrir os envelopes. Mas...E se ele estivesse falando a verdade? Seria Terrivel se ela perdesse a maior chance de sua vida. Mas, qual seria essa chance? Saber a verdade ou ser feliz?

(continua)

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