A arte
de devorar o desejo não ultrpassa instantes
nem exsitem raizes sob a superficie do afeto
mas processos de gozo persitem nas horas
caladas em que teçemos processos e metas
contabilizando privações da infância,
e projeções de pessoas
que sustentam em suas estruturas a própria
envergadura do amor.
E o amor é uma palavra gasta,
mastigada
e suja,
erguida pelas mãos de matronas
padres,
juizes,
e acorvadados poetas.
Mas o amor que flosresce nos gozos
sem intenção ou propósito,
na afinidade do acaso entre os corpos e vidas
sem permanência
irá persistir
e sobre suas colunas cantaremos um dia.
2 comentários:
Amei !!!!!!
Acredito que assim deve ser, pois no mais... tudo passa.
bjs
É tanto desamor q há...
Que não acredito em quase nada.
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