terça-feira, julho 24, 2007

Das coisas e dos seres.

Estamos ainda muito longe
dos edificios sem aleleuia concretamente
sob o céu indiferente.
e os fetos da angustia estão sendo gerados noite adentro
com oblues de albino que forjamos todo dia.
Somos canalhas.
O fogo e o enxofre
ardendo na mucosa do pulmão
Merda ensanguentada
medula corrompida
dedo da paz apodrecido ao sol poente
de um dia louco.
onde sepultaram nossa fé?
eu e voçê para permanecer lutando
seria o experimento de algum bodisatva do caos
bebado de beatitude?
uma garrafa de vinho e os teus beijos quentes
doce tristeza.
para nadarmos juntos na chapada
ou nos bairros imundos de nossa capital
catando os cacos da aurora nos becos do
não ser.
pobre Kafka
onde iremos juan leon
quais são as noticis do inefavel ,
Huxley?
como viver sem olhar pros lados
Stirner?
Onde encontraremos um poço, um gole,
um corpo,
qualquer coisa sem palavras para cicatrizar os
nossos cancros
e afogar esses pressentimentos ao amanheçer?
Nossas vidas contra o imponderavel
nossos mêdos contra o sol nascente.

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