quarta-feira, julho 11, 2007

olhando as velas.

não sei ao certo em qual parte
do caminho
adormeceram meus olhares mais sutis.
Nem qual foi otempo exato
para pronunciar a palavra coerente.
apenas fiquei a desfolhar breves roseiras
enquanto a vela branca
aberta no horizonte
se despedia eternamente.
Na paralisia cinza das coisas que não crescem
na boca aflita que busca a superficie
no teu soriso que não sabe
ou que não tem a coragem de contar...
ouço uma cansada voz recitando um verso lindo
abafada, entretanto, pela voz do oceano.

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