sexta-feira, julho 13, 2007

um Canto para indra.

Ainda estou esperando os pedaços
da manhã
para tecer a tapeçaria dos meus pensamentos
como um girassol de fogo, com as raizes
descendo até o desespero.
Eu vejo se sucederem os meus dias em direção
ao que desconheço...
E voçê, criança linda que me trouxe a luz?
ou rosto de anjo natural que vai passar
como a brisa passa?
o que te moverá mais suave do que eu
e menos desastrada em meio aos cristais?
Aqui temos a dança das figuras coloridas
e as ossadas apodrecidas de nossa mesquinhez.
Permeados pelo mel sutil de nossa experiencia
silenciosa.
No entanto não terminei ainda de tecer o meu alforge
nem toquei de leve o funod de minha esperança clara.
E ainda que sejam tolas essas canções que minha alma canta
elas não subtraem uma só virgula de teu texto inacabado
nem querem lançar sombras sobre teu jardim de sensações.
querida flor sensata....
Leva meu afeto como um sopro
e guarda uma ilusão para mim.

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