Buscamos nossa morte a cada passo
Em que nos despimos do manto da incerteza.
E nos cobrimos todavia na penumbra
para afugentar os ferrões do tédio.
Somos crueis morrendo por tão pouco.
fincando as garras de nossa ambição no coração da vida
e bebendo o liquido rançoso do mêdo
todo dia.
E nossa alegria não compensa
e os passaros leves do amor, petrificados, já não cantam.
Cobertos pelo limo do gozo roubado
ao inesperado.
Onde vamos depois que chegarmos
onde já estamos?
talvez para o lugar escuro que nunca abandonamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário