domingo, janeiro 31, 2010

Te condeno

Te condeno que me ignores
Que não me desejes
Que me consideres patético,trouxa
Ínfimo, tolo
Desastrado e sujo.
Te condeno que nem saibas meu nome
Que eu te seja invisível
Que a trama dos meus desejos
Não te diga respeito.
Te condeno que eu que eu te seja inodoro
Incolor
Inócuo
E vão.
Estarei dessa forma em teu não
Me tornarei o amante
Me isolarei do instante
Germinarei do teu chão

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